![]() |
Ana Clara foi morta covardemente |
Os cinco acusados de
envolvimento de um ataque a ônibus na Vila Sarney Filho, que culminou com a
morte da menina Ana Clara Souza, serão julgados nesta segunda-feira (11), em
São José de Ribamar.
A sessão será no Salão do
Júri do Fórum de Ribamar, sob responsabilidade da 1ª Vara Criminal, e terá como
réus Jorge Henrique Amorim Santos, Wilderley Moraes, Hilton John Alves Araújo,
Thalisson Vítor Santos Pinto e Larravadiere Silva Rodrigues de Sousa Júnior. Um
dos acusados, Giheliton Silva, morreu no decorrer do processo.
A expectativa é que a
sessão do tribunal do júri continue na terça-feira. A sessão tem a presidência
da juíza Laysa de Jesus Paz Martins, funcionando junto à 1ª Vara Criminal de
São José de Ribamar.
Conforme a denúncia,
todos os citados, e mais quatro menores recrutados para executar a ação
denominada ‘salve geral’, são acusados de crimes de homicídio e tentativa de
homicídio, tendo como vítimas Ana Clara Santos Souza, Juliane Carvalho (mãe de
Ana Clara), Lohanny Beatriz, Márcio Ronny e Abianci, sendo estes quatro últimos
na forma tentada.
O inquérito relata que,
na data citada, o crime iniciou com uma reunião de integrantes de uma facção
criminosa que age na Capital. Daí, organizaram o atentado na Vila Sarney Filho,
quando foram divididas as tarefas. A ordem para a realização da ação teria
partido do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. A execução do crime ocorreu
instantes depois.
AMEAÇAS - Um dos menores
teria entrado no ônibus e ameaçado o motorista e a cobradora com um revólver,
forçando a parada do veículo, fato constante na denúncia, divulgado na imprensa
e confirmado pelo motorista. Continua o inquérito dando conta que, em dado
momento, os outros acusados apareceram e atearam fogo no ônibus, tendo, ainda,
ameaçado os passageiros.
Dois outros homens, que
haviam sido presos e apresentados pela polícia como participantes do crime –
Sansão dos Santos Sales e Julian Jeferson Sousa da Silva – deixaram de ser
denunciados pelo Ministério Público por não ter identificado qualquer
participação deles nos crimes.
De acordo com a polícia,
os ataques criminosos aos ônibus em São Luís foram uma reação às medidas
adotadas para combater a criminalidade nas unidades prisionais da capital que,
em outubro de 2013, estavam sendo vigiadas por homens da Força Nacional de
Segurança Pública e da Polícia Militar.
O caso dos ataques aos
ônibus em São Luís teve grande repercussão, causando comoção em todo o Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário