O juiz Marcelo Farias,
titular da 1ª Vara da comarca de Lago da Pedra, preside nesta quarta-feira, 15,
sessão do Tribunal do Júri para julgamento de Antônio Rodrigues da Silva. o
“Goió”, acusado pelo assassinato, a facadas, do lavrador Raimundo Fernandes
Lopes, ocorrido no dia 28 de março de 2014, no povoado Unha de Gato, município
de Lago dos Rodrigues (termo judiciário).
Segundo a denúncia do
Ministério Público, no dia anterior ao crime, Dilson Rocha da Silva discutiu
com Raimundo e o ameaçou de morte, por ter recebido reclamações de que deixava
seus porcos invadirem e destruirem a lavoura da vítima. No dia seguinte,
Dilson, na companhia dos dois filhos, Antônio, o “Goió”, e Valdeilson Rodrigues
da Silva, o “Fradilson”, portando facas, espingardas e revólveres, ficaram
escondidos no curral de propriedade da vítima esperando o melhor momento para
atacá-la.
Ao perceber a aproximação
da vítima, Dilson deu um tiro, mas não acertou a vítima. Então, ele deu a
primeira facada nas costas de Raimundo. A vítima correu para dentro de casa
para se proteger, momento em que Antônio deu um novo tiro que também não a
atingiu. Já dentro da casa, Dilson e Antônio deram vários golpes de faca na
vítima, causando a sua morte.
JÚRI - Na análise dos
autos, o juiz Cristóvão Sousa Barros (respondendo pela 1ª Vara), decidiu pela
pronúncia do réu ao julgamento pelo Tribunal do Júri, pela acusação de prática
do delito de homicídio qualificado, tendo em vista a presença da materialidade
e de indícios de autoria.
As provas da
materialidade do crime contra a vida ficaram comprovadas por meio de exame
cadavérico do inquérito, e os indícios de autoria do delito evidenciados no
conjunto de provas dos autos, no inquérito policial e durante os depoimentos na
audiência de instrução e julgamento, nos termos do art. 413 do Código de
Processo Penal.
Antônio Rodrigues da
Silva foi pronunciado como incurso nas sanções do artigo 121, § 2º, incisos II
e IV, do Código Penal. Quanto aos réus Dilson Rocha da Silva e Valdeilson
Rodrigues da Silva, foi determinado o desmembramento do processo.
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