Judiciário em Barra do Corda julga acusados de assassinato na próxima semana

 

 



A 2ª Vara da Comarca de Barra do Corda realiza, na próxima terça-feira (8), uma sessão do Tribunal do Júri, a ser presidida pela juíza titular Talita de Castro Barreto. Na oportunidade, serão julgados os homens Antônio Francisco Rodrigues e Luzivan Rodrigues da Conceição Nunes. Sobre eles, a acusação de homicídio qualificado que teve como vítima Carlos de Sousa Lima, fato ocorrido em 19 de março de 2017, a cerca de 15 quilômetros do Povoado Naru, localidade de Barra do Corda.

Destaca a denúncia do caso que a vítima, conhecida como Carlinhos, importunava a filha, menor de idade, de Francisco Erisvan Almeida Nunes, compadre de Luzivan, um dos réus desta terça-feira. Ressaltou, inclusive, que toda a trama para matar Carlinhos foi de autoria dos compadres. Narrou o inquérito que o crime foi preparado com bastante antecedência, sob a regência de Luzivan, ele conhecia Antônio Francisco Rodrigues, vulgo ‘Fogoió’, um dos supostos pistoleiros que executaram Carlinhos. A denúncia segue relatando, então, que Luzivan apresentou a Erisvan os homens ‘Fogoió’ e Carlos César Carvalho de Sousa, o ‘Neném’, dizendo que eles seriam as pessoas certas para fazerem o ‘trabalho’. 

Traçado o plano, no dia 19 de março de 2017, por volta das 18h, uma mulher, residente no Povoado Farinha, teria convidado Carlinhos para acompanhá-la, contando, inclusive, com a ajuda da adolescente, filha de Erisvan. Os homens já estavam observando Carlinhos, que estava ingerindo bebida alcoólica no Bar da Cida, até sair com as mulheres. Ao chegarem ao local, Carlinhos teria sido alvejado por um dos pistoleiros e, em seguida, esfaqueado por outro. A denúncia citou que Erisvan tinha um ciúme doentio pelas filhas.

CORPO DILACERADO0

A mulher que teria atraído Carlinhos para o local do crime é citada no processo como sendo ‘Flávia’, moradora do Povoado Farinha, que andava costumeiramente em uma motocicleta tipo Bros. O corpo de Carlinhos foi encontrado no dia seguinte bastante dilacerado, apresentando 32 lesões na face, no pescoço e nas costas, além de estar sem uma das orelhas, o que seria uma demonstração de que o ‘serviço’, foi concluído perante os mandantes. Os dois executores teriam recebido a quantia de 2 mil reais de Erisvan.

A sessão de julgamento acontece no Salão do Tribunal do Júri do Fórum de Barra do Corda. Além da juíza, atuarão a promotora Paula Gama Cortez Ramos, da 2a Promotoria de Barra do Corda, na acusação. Na defesa de Antônio Francisco, a defensora pública Adriana Alves de Almeida Costa. Na defesa de Luzivan Rodrigues os advogados Carlos Augusto Moraes, Rômulo Augusto Gaspar de Moraes e Jorge Paulo de Oliveira Silva.


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