O médico cardiologista
Marcelo Queiroga tomou posse hoje (23) no cargo de ministro da Saúde, em
solenidade privada no Palácio do Planalto. O decreto de nomeação foi assinado
pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado em edição
extra do Diário Oficial da União.
Na mesma publicação,
também consta a exoneração de Eduardo Pazuello do cargo. O anúncio
de substituição do comando da pasta foi feito na semana passada por
Bolsonaro. No dia seguinte, Queiroga
concedeu entrevista e destacou a importância da população se engajar
nas medidas de prevenção à covid-19, incluindo o uso de máscaras e
distanciamento social.
Marcelo Queiroga é
natural de João Pessoa e se formou em medicina pela Universidade Federal da
Paraíba (UFPB). Ele fez especialização em cardiologia no Hospital Adventista
Silvestre, no Rio de Janeiro. Ele atua na área de hemodinâmica e cardiologia
intervencionista. Atualmente, preside a Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Em nota, o Ministério da
Saúde afirmou que o novo ministro “atende aos critérios técnicos e ao perfil de
reputação ilibada exigidos para o cargo, com ampla experiência na área, não só
da saúde, mas de gestão”. De acordo com o ministério, o nome de Queiroga foi
submetido ao procedimento de consulta, obrigatório a quem assume cargos em
comissão e funções de confiança.
Na análise de vida
pregressa, não foram encontrados óbices jurídicos à nomeação, segundo a pasta.
“Dentre os registros verificados, constatou-se que a Ação Penal – noticiada
recentemente pela mídia – por suposta apropriação indébita previdenciária foi
julgada improcedente, com absolvição de Marcelo Queiroga, conforme certidão
emitida pela 16ª Vara Federal da Seção Judiciária de Paraíba”, diz a nota.
Com a nomeação, Queiroga
é o quarto ministro da Saúde desde o começo da pandemia de covid-19. Passaram
pela pasta, neste período, os médicos Luiz Henrique Mandetta, que estava desde
o início do governo Bolsonaro, e Nelson Teich, seguido depois pelo general
Eduardo Pazuello, do Exército.
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