O procurador-geral de
justiça do Ministério Público do Maranhão, Eduardo Nicolau, participou na manhã
desta terça-feira, 23, de reunião extraordinária do Conselho Nacional de
Procuradores-Gerais (CNPG) realizada em Fortaleza, no Ceará. O encontro,
conduzido pela presidente do CNPG, Ivana Lúcia Franco Cei, procuradora-geral do
Ministério Público do Amapá, fez parte da programação do XXIV Congresso
Nacional do Ministério Público, promovido no Centro de Eventos da capital
cearense.
Em sua apresentação no
encontro, o chefe do MPMA reafirmou a sua preocupação com a população mais
vulnerável. “Nesse momento, ainda de enfrentamento da pandemia, a minha
preocupação maior é com os nossos irmãos mais vulneráveis, que são aqueles que
mais sofrem. Por isso, os votos de dignidade e respeito que compartilhamos
entre nós, quero compartilhar com esta parcela da população brasileira também”,
disse.
PAUTA
A primeira discussão da
pauta foi a definição de deliberações acerca da eleição para presidente do
CNPG. Ao todo, três candidatos estão inscritos: Fabiana Costa Oliveira Barreto
(MPDFT), Jaime de Cássio Miranda (Ministério Público Militar de Minas Gerais) e
Norma Angélica Reis Cardoso Cavalcanti (MPBA).
A aprovação da Nota
Técnica - Proposta de Resolução n° 1.0110/2021-77, que altera a Resolução nº
181, de 7 de agosto de 2017, cuja relatora foi Fabiana Costa Oliveira Barreto
(MPDFT), foi outro tema abordado. A resolução trata de procedimento
investigativo e acordo de não persecução penal.
Sobre o assunto, Eduardo
Nicolau defendeu reverenciar a mais antiga mulher, mesmo tendo assumido um
cargo por meio de regras diferentes das atuais para o ingresso na instituição.
“Temos que salvaguardar a nossa memória aceitando as regras de antigamente.
Valorizar quem já lutava pela justiça, porque no período não havia concurso”,
declarou.
Foram discutidas, ainda, a questão da constitucionalidade da inclusão e participação do Tribunal de Contas dos Estados e o da União nos procedimentos relacionados à Lei de Improbidade Administrativa, que teve como relator Marcelo Lemos Dornelles (MPRS) e a Resolução nº 412 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que trata do monitoramento dos presos.
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