O 2º Tribunal do Júri
de São Luís condenou a sete anos de reclusão o policial civil Olivar Aguiar
Cavalcante, acusado pela morte do professor universitário Flávio Pereira da
Silva.
A vítima recebeu um
tiro, durante discussão no trânsito, no dia 31 de julho de 2007, por volta das
8h30, no retorno da Forquilha, e morreu sete dias depois no hospital.
O julgamento, nessa
quinta-feira (26), no Fórum Des. Sarney Costa (Calhau), foi presidido pelo juiz
Gilberto de Moura Lima.
De acordo com a
denúncia do Ministério Público, Olivar Aguiar Cavalcante, 58 anos, teria batido
com sua caminhonete na traseira do carro do professor, que estava parado no
sinal de trânsito.
Com a batida, Flávio
Pereira da Silva, então com 37 anos, desceu do veículo e foi até o outro
motorista, quando iniciou uma discussão entre os dois.
O acusado atirou no
professor e fugiu do local, sendo a vítima socorrida por policiais militares
que trabalhavam nas proximidades. O professou ficou hospitalizado por sete dias,
com lesão medular e outros problemas em consequência do tiro, e morreu no dia
07 de agosto de 2007.
O promotor de Justiça
Samaroni de Sousa Maia pediu a condenação do réu por homicídio simples. Os
advogados Ronald Luiz Neves Ribeiro e Carlos Nina defenderam a absolvição de
Olivar Aguiar, levantando as teses de ausência de nexo de causalidade e
legítima defesa própria. O Conselho de Sentença decidiu condenar o policial
civil por homicídio simples.
A pena deve ser
cumprida em regime semiaberto. O juiz concedeu a Olivar Aguiar Cavalcante o
direito de recorrer da decisão em liberdade por se tratar de acusado primário,
possuidor de bons antecedentes e com domicílio certo.
Flávio Pereira da Silva
era professor de Sociologia de duas universidades em São Luís. Amigos e
familiares da vítima e do réu acompanharam o julgamento.
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