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Pneus coletados são
transportados para fábricas no Nordeste, onde têm a destinação ambientalmente
adequada
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A Prefeitura de São
Luís realizou o recolhimento de aproximadamente nove toneladas de pneus
inservíveis, somente este ano, na capital. A coleta do material é uma ação
realizada pelas secretarias municipais de Saúde (Semus) e de Obras e Serviços
Públicos (Semosp), como medida preventiva contra a proliferação do mosquito
Aedes aegypti e a redução do índice de doenças transmitidas pelo inseto, como
dengue, febre chikungunya e zika vírus.
A ação é resultado das
visitas feitas este ano a cerca de 270 mil residências e estabelecimentos,
durante o trabalho de combate ao mosquito na capital. No ano passado foram
realizadas mais de um milhão de visitas a imóveis, nos seis ciclos de trabalho
de combate ao inseto.
"A iniciativa
demarca o compromisso do prefeito Edivaldo com a saúde da população e a
preservação do meio ambiente. A nossa vigilância na área é permanente e
planejada para ser realizada o ano inteiro, com ações preventivas, visando ao
combate do inseto e à diminuição da incidência de casos das doenças
transmitidas pelo Aedes aegypti na capital", observou o titular da Semus,
Lula Fylho.
Os pneus coletados são
levados para o Ecoponto de descarte de pneus instalado na Semosp. A Prefeitura
de São Luís foi a primeira das regiões Norte e Nordeste do país a criar um
Ecoponto para este fim.
Do Ecoponto, os pneus
são recolhidos pela Reciclanip, entidade ligada à Associação Nacional da
Indústria de Pneumáticos (ANIP), que dá o destino ao material sem causar danos
ao meio ambiente.
Nesta sexta-feira (16)
os pneus recolhidos começaram a ser transportados pela Reciclanip.
Após recolhidos, a
matéria-prima que compõe o produto é separada, o aço é retirado e a borracha
triturada para servir de combustível em fornos de fábricas de cal e cimento.
A parceria entre a
Prefeitura e a empresa prevê que os pneus coletados sejam transportados para
usinas em João Pessoa (PB), Feira de Santana (BA) e Sobral (CE), onde terão a
destinação adequada e sustentável do produto.
O trabalho de
recolhimento do produto é diário e todo o montante é destinado à reciclagem,
segundo enfatizou o secretário da Semosp, Antonio Araújo.
"A iniciativa tem
gerado benefícios significativos para a cidade e a população, pois promove a
redução desse material na via pública, contribuindo também como um importante
reforço na limpeza da cidade e na melhoria de vida da população e do meio
ambiente", afirmou o secretário.
COLETA
A coleta de pneus
inservíveis é feita pela Semus em vistorias realizadas pela Vigilância
Sanitária e Epidemiológica às borracharias, oficinas mecânicas e ferros-velhos
da cidade.
O material também é
retirado das ruas, terrenos baldios e de outros pequenos geradores de resíduos.
Depois, é ecologicamente reutilizado, sem oferecer danos ao meio ambiente e
evitando o armazenamento inadequado, que provoca o acúmulo de água e a
proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Os pneus têm tempo
mínimo de 600 anos para decomposição. Por este tempo, o descarte inadequado
gera vários impactos para a saúde humana e meio ambiente como a proliferação de
mosquitos, acúmulo de lixo entupindo bueiros e prejudicando o escoamento de
águas pluviais.
Para o recolhimento dos
pneus, a Prefeitura também mantém pontos de coletas em Ecopontos da capital,
localizados no Angelim, Parque Amazonas, Bequimão, Habitacional Turu, Jardim
América, Jardim Renascença, Residencial Esperança e Cidade Operária, das 7h às
19h.
A entrega pode ser
feita ainda na sede da Semosp, no São Cristóvão, que tem capacidade para
armazenar até 15 mil pneus.
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