Um passeio pela Expo
2020, que ocorre em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, não é apenas uma volta
ao mundo, já que 192 países estão representados com pavilhões, mas também uma
oportunidade de fazer uma viagem pela arquitetura internacional.![]()
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Nas várias entradas da
exposição, os visitantes se deparam com portais colossais, com 21 metros de
altura, feitos de treliças de fibra e resina de carbono, projetados pelo
britânico Asif Khan, conhecido pelo Pavilhão Hyundai, conhecido como o prédio
mais escuro do planeta Terra, na Coreia do Sul.
São três portais,
recebendo os visitantes na entrada de cada um dos três distritos:
Sustentabilidade, Oportunidade e Mobilidade. Próximo a cada portal está o pavilhão
principal de cada distrito.
No caso da área da
Sustentabilidade, o pavilhão é o Terra, projetado pelo escritório Grimshaw, no
formato de uma imensa árvore com uma copa de 130 metros de diâmetro, coberta
por placas de geração de energia solar. O pavilhão é cercado por 18 árvores em
dimensão menor, também com painéis solares. São 4.912 painéis solares, que
ajudam a gerar energia suficiente para carregar 900 mil telefones celulares.
Outro pavilhão temática
que chama atenção é o prédio do distrito Mobilidade, chamado de Alif, a
primeira letra do alfabeto árabe. No formato de um imenso, spinner (aquele
brinquedo de girar que foi febre há alguns anos), a edificação, projetada pelo
escritório Foster + Partners, leva o visitante a refletir sobre conexões e horizontes
que estão no núcleo do progresso humano.
O último dos três
pavilhões é o Mission Possible (em português, Missão Possível), da AGi
Architects, que busca mostrar algumas metas de desenvolvimento sustentável das
Nações Unidas para melhorar a qualidade de vida da humanidade, como acabar com
a subnutrição e prover educação infantil e água de qualidade para as pessoas.
No centro da Expo 2020, o
símbolo da exposição, o domo de Al Wasl, um gigante de aço com 2.500 toneladas,
com seus 67 metros de altura e 130 metros de diâmetro, projetados pelo
escritório americano Adrian Smith + Gordon Gill.
“Wasl” em árabe significa
conexão é justamente o papel que o domo tem na exposição, o de conectar os três
distritos. A estrutura dourada se transforma em uma tela de projeções em seu
interior.
Ao lado do domo,
destaca-se ainda o pavilhão do país-sede, um enorme domo branco com estruturas
que lembram penas de ave. Projetado por Santiago Calatrava, o edifício
simboliza um falcão alçando voo.
Há ainda dezenas de
pavilhões, com estruturas monumentais e estruturas diferenciadas, como a
fachada de vidro da Suíça, os blocos empilhados de Marrocos, o retângulo que se
projeta do solo a 45 graus da Arábia Saudita ou a fachada dinâmica com
quadrados em movimento da Coreia do Sul.
Para os amantes da arquitetura, a Expo 2020 é, sem dúvida, uma experiência de encher os olhos.

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