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Funac tem nova presidente

Secretário Francisco Gonçalves dá posse a Sorimar Sabóia na presidência da Funac

A assistente social Sorimar Sabóia foi empossada na manhã desta terça-feira (30) na presidência da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac).

Ela substitui a pedagoga Elizangela Cardoso, que deixou a presidência da fundação para assumir um outro cargo de destaque no Governo do Estado.

A posse foi dada pelo Secretário de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular, Francisco Gonçalves, que representou o governador Flávio Dino.


Maternidade Nossa Senhora da Penha recebe posto de Registro Civil


Instalação do Posto de Registro Civil ocorreu na sexta-feira (19), na maternidade Nossa Senhora da Penha (Foto: Josy Lord/ASCOM)

Na última sexta-feira (19), a Maternidade Nossa Senhora da Penha, localizada no bairro do Anjo da Guarda (São Luís), inaugurou o 24º Posto Avançado de Registro Civil de Nascimento do Estado, terceiro da capital.

A instalação contou com a presença da juíza auxiliar da Corregedoria Geral de Justiça, Jaqueline Reis Caracas, representando o corregedor-geral da Justiça, desembargador Marcelo Carvalho Silva; do secretário de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular, Francisco Gonçalves; do secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula; do subsecretário da Secretaria do Trabalho e da Economia Solidaria, Silvio Conceição Pinheiro; e a presidente do Procon/VIVA, Karen Barros; além de Karla Rosangela Silvia Diniz Almeida, representante do clube das mães da Vila Verde, região do Itaqui-Bacanga.

A instalação do posto integra a política de combate ao subregistro da Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), Secretaria do Trabalho e da Economia Solidaria (Setres) e a Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão.

Para a juíza Jaqueline Reis Caracas, juíza auxiliar da Corregedora Geral de Justiça, a instalação do posto no estabelecimento de saúde vai gerar cidadania para milhares de pessoas, ressaltando que o projeto é uma das prioridades do desembargador Marcelo Carvalho Silva à frente da CGJ-MA, em parceria com outros órgãos governamentais, municípios e cartórios extrajudiciais, com o fim de reduzir os índices de sub-registro no Estado e garantir que mais crianças e adultos tenham acesso aos seus direitos por meio da certidão de nascimento, que dá acesso aos principais atos da vida civil do cidadão.

A magistrada agradeceu a parceria com a Sedihpop, por meio do Viva/Procon, que promove mutirões para emissão de registro civil e outros documentos, assim como os cartórios de registro civil, representados na ocasião pela titular da 2ª Zona de Registro civil, Rosseline Privado Rodrigues.

“A gente fica muito feliz em poder instalar esse posto na Maternidade Nossa Senhora da Penha, que é uma maternidade que tem uma quantidade de partos expressivas em São Luís. É mais um serviço que oferecemos para a comunidade e que é fundamental, pois o registro civil é a porta de entrada para a cidadania”, destacou.

“Estamos fazendo esse trabalho juntamente com a Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Participação Popular. O nosso objetivo é facilitar o acesso para essas mães para que tenham a possibilidade de fazer o registro social de suas crianças junto com outros serviços que oferecemos na própria maternidade”, disse o secretário estadual de Saúde, Carlos Lula.

Na ocasião, o secretário de Estado Direitos Humanos e Participação Popular, Francisco Gonçalves, afirmou que a instalação do posto é um avanço nas políticas públicas de promoção da cidadania e direitos humanos.

“O modo mais eficiente de enfrentar o sub-registro é abrir um posto de registro nos locais de nascimento das crianças. A nossa meta é instalar um posto em cada unidade que realiza até 300 partos por ano, de acordo com o provimento da Corregedoria Geral de Justiça”, explicou.

Após a inauguração do Posto Avançado de Registro Civil de Nascimento, Bruna Frasão, mãe do pequeno Lourenço Souza Rodrigues, registrou o filho no novo serviço na maternidade. “Fico feliz pelo nascimento dele e com um documento que reconhece meu filho como um cidadão. Vou sair daqui com o registro do meu filho, sem precisar ir para outro lugar”, afirmou.

PROVIMENTO - A instalação dos postos avançados de Registro Civil segue o disposto no Provimento Nº 18/2018, da Corregedoria Geral da Justiça (CGJ-MA), que estabelece a obrigatoriedade de instalação de postos de registro civil nas maternidades onde ocorrem a partir de 300 partos por ano, nos municípios do Maranhão.

O Provimento assinado pelo corregedor-geral da Justiça, desembargador Marcelo Carvalho Silva, objetiva contribuir com a redução dos índices de sub-registro no estado do Maranhão e com a garantia de acesso aos serviços de cidadania pela população.

Os postos instalados nas maternidades permitem que o registro de nascimento seja emitido logo após o nascimento, pela mãe, pai ou pessoa responsável, bastando apresentar a Declaração de Nascido Vivo (DVN), que é uma folha amarela de comprovação do nascimento emitida pelo hospital.

Profissionais de enfermagem defendem aposentadoria especial por insalubridade


Representantes dos profissionais de enfermagem defenderam em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) nesta segunda-feira (10) que se aplique legalmente o que já vem sendo conquistado judicialmente: a aposentadoria especial aos enfermeiros e técnicos da saúde.

A aposentadoria especial se daria com 25 anos de contribuição, por suas condições insalubres de trabalho. Isso está proposto no projeto de lei do Senado (PLS) 349/2016, originário de uma sugestão legislativa da Federação Nacional dos Enfermeiros.

— Existe um risco físico e biológico. Alguns trabalhadores já conseguem essa aposentadoria especial, a gente precisa legislar e oficializar isso — defendeu Daysi Amarílio, presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Brasília.

Ao criticar a reforma previdenciária (PEC 287/2016, na Câmara), que prevê 49 anos de contribuição para o trabalhador conseguir a aposentadoria integral, Daysi citou estudo da Fiocruz mostrando que os enfermeiros não chegam a atingir 40 anos de profissão por causa do “desgaste físico e biológico”, que ainda tem impacto real na qualidade da assistência prestada ao paciente.

Ambiente insalubre

Valdirlei Castagna, da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS), lembrou que o ambiente de trabalho dos profissionais de saúde é extremamente insalubre, com exposição a agentes ergonômicos, químicos e, principalmente biológicos.

— Da Aids às hepatites B e C, passamos por todos esses riscos, e ainda que você seja instruído e capacitado, não temos condições adequadas para nos proteger — lamentou.
Ele mencionou levantamento da Vigilância Sanitária de 2015, com o percentual de trabalhadores afastados por doenças ocupacionais, e somente por risco biológico, em oito anos, foram mais de 283 mil. Desse total, mais de 226 mil são profissionais de saúde.

Na opinião de Valdirlei, esse é um indicativo do risco a que se submetem os enfermeiros e técnicos diariamente, e que precisam ter reconhecidas suas condições diferenciadas.

Desvio

Magno Barbosa, da Associação Nacional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (Anaten) denunciou ainda que técnicos de enfermagem e enfermeiros estão sendo contratados como cuidadores, sob o regime dos Microempreendedores Individuais (MEI).

Barbosa lembrou que esse mecanismo não pode ser utilizado por quem tem a profissão regulamentada, o que é o caso.

A audiência pública foi suspensa no início da tarde e será retomada às 18h para as considerações finais dos debatedores e participação do público.