Resultado de parceria
entre a Prefeitura de São Luís e a Superintendência Regional do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), as obras de requalificação
urbanística da Praça D. Pedro II, localizada em frente à Igreja da Sé, fora iniciadas
nesta semana.
A obra inclui
modificação de canteiros, do piso de pedras portuguesa, a colocação de bancos
de concreto e madeira, e rampa de acesso ao Palácio Episcopal, Igreja da Sé e
Museu de Arte Sacra. Um novo projeto de iluminação vai realçar ainda mais a
riqueza arquitetônica dos monumentos no entorno da praça.
O início da obra
materializa o Termo de Compromisso assinado em dezembro do ano passado pelo
prefeito Edivaldo e a direção do Iphan, representada pela presidente nacional,
Kátia Bogéa e pelo superintendente regional, Maurício Itapary.
A obra sucede a última
restauração do logradouro, ocorrida há dez anos. Com o investimento, a Praça
Dom Pedro II, no Centro Histórico, um dos mais significativos espaços públicos
da capital, será totalmente requalificada, com restauração do antigo piso de
pedra portuguesa, novo paisagismo e iluminação especial com foco artístico nos
monumentos.
O prefeito Edivaldo
destaca que a obra contempla um espaço de grande significado para a população,
no aspecto histórico e turístico. "A praça é um espaço de referência do
nosso patrimônio e está localizada em um dos lugares mais visitados pelos
maranhenses e turistas que percorrem o Centro Histórico de São Luís",
reconhece o gestor municipal.
Marco inicial da cidade
de São Luís, a região concentra as sedes dos poderes executivos do Estado,
Munícipio e do Poder Judiciário, além do Palácio Episcopal e Museu de Arte
Sacra. A restauração deverá devolver à praça a fonte e escultura da Mãe D´Água,
feita pelo escultor Newton Sá.
Na opinião do
superintendente regional do Iphan, Maurício Itapary, a reforma da praça D. Pedro
II devolve o esplendor de um dos cartões postais da cidade e que confere à
cidade uma grandiosidade ímpar, reconhecida pela Unesco pelo título de
Patrimônio da Humanidade.
Segundo informou
Maurício Itapary, nos locais não pavimentados com pedras portuguesa será
colocado concreto resistente. Além da praça, a obra compreende todo o passeio
da avenida que se estende em direção à Beira-Mar.
"É uma área
fundamental para a cidade. A obra vai devolver, em condições de excelência, um
equipamento urbano de grande relevância para São Luís. Além da parte
estrutural, será restaurada as instalações hidráulica e elétrica para que a
fonte apresente as características originais", ressalta o superintendente.
O presidente da
Fundação Municipal do Patrimônio Histórico, Aquiles Andrade, destaca a
contribuição do poder público municipal na requalificação do espaço.
"A requalificação
será feita a partir de projeto elaborado pela Prefeitura de São Luís, por meio
da Fundação Municipal do Patrimônio Histórico. A reforma da praça é um exemplo
de parceria institucional entre os entes públicos com a finalidade de
contribuir com a revitalização do Centro Histórico", reforça.
Neste sentido a
Prefeitura de São Luís também tem elaborado projetos como o Reviva, com ações
como o Roterio do Reggae, o Passeio Serenata e o Sarau Histórico. Desenvolvido
desde 2017, o Reviva tem o objetivo de contribuir para a revitalização do
Centro Histórico, destacando roteiros que inclui a praça D. Pedro II e toda a
região onde se originou a urbanização da cidade de São Luís.
MÃE D'ÁGUA
A escultura Mãe D'Água
foi retirada da praça pela Prefeitura de São Luís para restauro e como medida
preventiva contra ação de vândalos. A restauração será acompanhada por técnicos
do Iphan.
Atualmente, a escultura
do maranhense Newton Sá se encontra nos jardins do Museu Histórico e Artístico
do Maranhão, localizado na rua do Sol, no Centro. Após a reforma, a escultura
será devolvida ao antigo local.
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