O Brasil gerou 184.140
novos postos de trabalho em março deste ano, resultado de 1.608.007 admissões e
de 1.423.867 desligamentos de empregos com carteira assinada. Os dados são do
Ministério da Economia, que divulgou hoje (28) as Estatísticas Mensais do Emprego
Formal, o Novo Caged.
O resultado foi
comemorado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele acredita que, com a
vacinação da população contra covid-19, o país está retomando o crescimento
econômico sustentável, com destaque para o setor de serviços.
“Ao contrário da primeira
onda [da pandemia de covid-19] que nos atingiu no ano passado e destruiu 276
mil empregos em março, a nossa reação à segunda onda, agora, foi a criação de
184 mil novos empregos no setor formal. E o grande destaque é o setor que tinha
sido mais golpeado durante toda a pandemia, o setor de serviços, com
praticamente a metade, 95 mil empregos formais. O último setor da economia que
estava no chão se levantou”, disse, durante coletiva virtual para divulgar os
dados.
O estoque de empregos
formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou
a 40.200.042, em março, o que representa uma variação de 1,46% em relação ao
mês anterior.
No acumulado de 2021, foi
registrado saldo de 837.074 empregos, decorrente de 4.940.568 admissões e de
4.103.494 desligamentos até março.
Dados isolados
No mês passado, os dados
apresentam saldo positivo no nível de emprego nos cinco grupamentos de
atividades econômicas: serviços, com a criação de 95.553 postos, distribuído
principalmente nas atividades da administração pública, defesa e seguridade
social, educação, saúde e serviços sociais; indústria geral, que criou 42.150
novos empregos, concentrados na indústria de transformação; construção, saldo
positivo de 25.020 postos; comércio, mais 17.986 postos de trabalho gerados; e
agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que registrou
3.535 novos trabalhadores.
Todas as regiões do país
tiveram saldo positivo na geração de emprego, sendo que houve aumento de
trabalho formal em 23 das 27 unidades da Federação. Os destaques são para São
Paulo com a abertura de 50.940 postos, aumento de 0,41%; Minas Gerais que criou
35.592 novas vagas (0,84%); e Santa Catarina, com saldo positivo de 20.729
postos (0,93%).
Os estados com saldo
negativo de empregos em março são Alagoas, que teve o fechamento de 8.310
postos, queda de 2,36%; Pernambuco, com saldo negativo de 2.762 postos,
diminuição de 0,22%; e Ceará, que encerrou o mês passado com menos 1.564 postos
de trabalho formal, queda de 0,13%.
Para o conjunto do
território nacional, o salário médio de admissão em março de 2021 foi de R$
1.802,65. Comparado ao mês anterior, houve aumento real de R$ 60,76 no salário
médio de admissão, uma variação positiva de 3,49%.
As estatísticas completas
do Novo Caged estão disponíveis na página do Ministério
da Economia. Os dados também podem ser consultados no Painel de Informações do Novo Caged.
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