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Pistoleiro que matou Fábio Brasil vai a Júri em Teresina



Está previsto para o próximo dia 26 de setembro o julgamento pelo Tribunal do Júri de Teresina (PI) do pistoleiro Jhonathan de Sousa Silva, réu confesso da morte do corretor de veículos Fábio Brasil.

Segundo o Ministério Público, o crime o correu em março de 2012, na Avenida Miguel Rosa, em Teresina (PI).

Fábio Brasil
A motivação da morte de Fábio Brasil, segundo Jhonathan revelou em depoimento a autoridade policial piauiense, foi uma dívida de R$ 70 mil contraída e não paga com o agiota José Miranda e Gláucio Alencar Miranda.

A polícia chegou aos acusados, após a morte do jornalista Décio Sá, em abril de 2012, em um bar na Avenida Litorânea, em São Luís.

Segundo a polícia, Décio foi morto por denunciar a ligação do bando com o assassinato de Fábio Brasil, em seu blog.

Elker Farias
Jhonathan Silva foi pronunciado a júri em setembro de 2016 pelo juiz Antônio Reis de Jesus Nolleto da 1º Vara do Tribunal do Júri de Teresina (PI).  

Além dele, foi pronunciado Elker Farias Veloso -  apontado como sendo o homem que dirigiu o carro que deu fuga a Jhonathan Silva logo após ele ter executado Fábio Brasil. 

Advogado Berilo Freitas
Segundo o advogado Berilo Freitas, Elker Farias negou sua participação na empreitada criminosa e afirmou que vai provar sua inocência quando for submetido ao Conselho de Sentença.

Gláucio Alencar José Miranda
O magistrado pronunciou ainda, os agiotas Gláucio Alencar Pontes de Carvalho, José de Alencar Miranda de Carvalho e o empresário José Raimundo Charles Junior, o bolinha, como mandantes do crime.

Fábio Capita recorreu da sentença de pronúncia
O policial militar Fábio Aurélio Saraiva Silva, o Fábio Capita, também foi pronunciado por ter, segundo o Ministério Público, fornecido a arma utilizada pelo pistoleiro Jhonathan para matar Fábio Brasil.

Dos seis acusados da morte de Fábio Brasil, apenas o pistoleiro Jhonathan Silva e Elker Farias não recorreram da sentença de pronúncia e por isso serão os primeiros a sentarem no banco dos réus.



Polícia prende dupla suspeita de integrar facção criminosa no MA


José Wilkson Frazão Pinheiro e Hielda Cristina Nunes Silva foram encaminhados ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas em São Luís — Foto: Divulgação/Polícia


A polícia prendeu na terça-feira (30) no bairro do Cruzeiro do Anil, em São Luís, José Wilkson Frazão Pinheiro, de 33 anos, e Hielda Cristina Nunes Silva, 34, por suspeita de integrarem uma facção criminosa com atuação no estado do Maranhão.

Segundo a polícia, as investigações apontam que José Wilkson como sendo um dos responsáveis pela arrecadação de valores pagos por membros da organização criminosa a título de mensalidade do grupo, chamadas de "caixinhas".

De acordo com a polícia, uma das contas utilizadas seria de Hielda Cristina, e os dois foram abordados pelos policiais no momento em que ocorria a entrega do dinheiro ilícito. Com a dupla foi aprendido quase R$ 5 mil em espécie, além de cartões bancários, anotações da contabilidade dos criminosos e vários recibos e comprovantes de valores pertencente à facção.

José Wilkson Frazão Pinheiro e Hielda Cristina Nunes Silva foram encaminhados ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na capital, onde permanecerão à disposição da Justiça.


Do G1MA

Pedra Caída está sem ônibus

Secretário Canindé Barros 

Quem mora no bairro Pedra Caída, em São Luís, reclama da falta de transporte coletivo, iluminação pública e da falta de segurança. Segundo os moradores, apenas um ônibus serve a comunidade e leva até 2h para chegar ao centro.

Ainda segundo os moradores, a iluminação pública é deficiente e facilita a ação de bandidos, que aproveitam para praticar assaltos, arrombamentos e outros crimes na comunidade.

De acordo com os moradores, o secretário de Trânsito e Transportes, Canindé Barros, já teria sido informado sobre a falta de ônibus, mas parece não ter demonstrado nenhum interesse em resolver o problema.


Deputados e OAB discutem situação dos concursados da Polícia Militar



Os deputados Adriano (PV)  e Wellington do Curso (PSDB) participaram, na tarde desta segunda-feira (27), de uma audiência pública na sede da Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão (OAB-MA), durante a qual foi discutida a situação de 1700 concursados da Polícia Militar do Estado do Maranhão, do concurso de 2017, os quais ainda não foram chamados. Os concursados afirmam que muitos haviam sido nomeados anteriormente, mas, depois, foram exonerados.

A reunião foi conduzida pelo conselheiro Bispo Serejo. Ele afirmou que já existe uma peça jurídica elaborada pela OAB/MA, pronta para dar entrada na Justiça, mas acrescentou que dois procuradores do Estado entraram em contato com a entidade, pedindo um prazo de 15 dias para que fosse encontrada uma solução. “Se, dentro desse prazo, não houver um acordo, a OAB entrará na Justiça”, afirmou, informando que o prazo começa a partir de hoje.

O deputado Adriano afirmou não acreditar no Governo do Estado e cobrou uma solução mais drástica. “São pessoas que deixaram seus afazeres, que participaram de um concurso, que foram aprovados e fizeram curso de  formação e aperfeiçoamento e agora estão jogadas às traças. O governo é responsável por esse problema”, salientou.

O deputado Wellington do Curso fez pesadas críticas ao governo e disse aos concursados que eles jamais deixarão de ser amparados, de acordo com a lei.  “Podem se passar seis meses, seis anos ou mais, mas vocês serão nomeados e eu estarei ao lado de todos. É uma luta minha. Sei o que é esse sofrimento", acrescentou.

Acadêmica de Fisioterapia, Valderice do Nascimento, que lidera um grupo de amigos, afirmou que não conseguiu concluir o curso para se dedicar ao de formação da PM.  Revelou que se sente frustrada, mas acredita que sua luta (e a de seus amigos) vai valer a pena.

Aos 29 anos, Joseilson Ribeiro, que reside no Anjo da Guarda, ressalta que largou o emprego de sete anos no Grupo Mateus e, atualmente, está  sendo sustentado pela esposa. Acrescenta que acredita na força da OAB e na luta dos deputados que encamparam essa bandeira. 

Acusado de assassinar idosa de 106 anos em Feira Nova do Maranhão é condenado a 30 anos de prisão


Alypio Noleto foi codenado pela Justiça
O Poder Judiciário da Comarca de Riachão (765 km da Capital) condenou o acusado Alypio Noleto da Silva à pena definitiva de 30 anos de prisão por crime de latrocínio ocorrido no dia 17 de novembro de 2018, no município de Feira Nova do Maranhão, contra a idosa Antônia Conceição da Silva, com 106 anos de idade.

O magistrado Eilson Santos da Silva, titular da comarca, manteve a prisão preventiva do acusado e fixou o regime fechado para o início do cumprimento da pena, devendo respeitar o disposto na Lei nº 8.072/90 (Lei de Crimes Hediondos). A sentença foi disponibilizada nesta sexta-feira (8) no sistema Jurisconsult.

Narra a denúncia, que no 17 de novembro de 2018, por volta de 1h da manhã, na Rua Tocantins, Centro, município de Feira Nova do Maranhão, Alypio da Silva teria invadido a casa da vítima no intuito de subtrair dinheiro ou objetos de valor econômico, quando, ao ser surpreendido pela idosa na cozinha do imóvel e ser reconhecido como um dos sobrinhos netos da vítima, decidiu matá-la com empurrões e golpes de faca na cabeça.

O Ministério Público (MPMA) descreve, no processo, que o acusado teria derrubado a idosa com um violento empurrão, e utilizado uma faca de cozinha para efetivar o crime. “O réu, momento antes de praticar o crime, encontrava-se numa festa dançante (seresta), que acontecia nas proximidades da residência da vítima, tendo ingerido bebida alcoólica e, já sem dinheiro para continuar a beber na festa, decidiu invadir a residência da idosa para subtrair dinheiro para adquirir mais bebidas, aproveitando-se que a idosa estava sozinha na casa”, frisa a peça ministerial.

Antonia Conceição 
O julgador também condenou o acusado ao pagamento de R$ 40 mil reais aos herdeiros da vítima, como reparação civil pelos danos morais e materiais. A medida é prevista no art. 387, inciso IV, do Código de Processo Penal, acrescido pela lei nº 11.719/2008, que dá ao juiz, ao proferir sentença condenatória, o poder de fixar um valor mínimo para a reparação do dano civil.

MOTIVO FÚTIL – O magistrado reconheceu, na sentença, que o acusado praticou o crime por motivo fútil (insignificante, banal, completamente desproporcional à natureza do crime praticado etc.), uma vez que, conforme confessado pelo próprio réu (extrajudicialmente), a prática do crime se dera para obter dinheiro para adquirir mais bebida alcoólica.

“O meio que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima também resta presente, porquanto a ofendida foi surpreendida dentro da sua casa e, sem qualquer discussão, foi empurrada contra uma quina de uma parede e depois, já ao chão, atingida com golpe de faca. Patente, ainda, a desproporção de forças dado que a vítima era mulher e possuía 106 anos de idade, e o ofensor 24 anos e em pleno gozo de saúde física”, registra no documento decisório.

O crime, de grande repercussão social no país, foi julgado pelo Judiciário em menos de quatro meses. Levando-se em consideração o período de recesso forense, entre o fato e o julgamento, o tempo foi inferior a 90 dias.

Ministério Público recomenda fiscalização da venda de bebidas alcoólicas



O Ministério Público do Maranhão expediu Recomendação, em 22 de fevereiro, a todos os fabricantes, distribuidoras e comerciantes de São José de Ribamar que se abstenham de vender, fornecer ou entregar a crianças e adolescentes, ainda que acompanhadas pelos pais ou responsáveis.

A manifestação ministerial tem como referência as normas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A Recomendação foi expedida conjuntamente pelas promotoras de justiça Flávia Valéria Nava Silva e Sílvia Menezes de Miranda.

Ao Município, foi recomendado que as autorizações para festas em todo o período carnavalesco respeitem o horário previsto pelas normas legais. Também foi indicado que seja proibida a comercialização de bebidas em garrafas de vidro ou material semelhante em todo o circuito da festa.

À Polícia Militar foi indicado que seja efetuada a prisão em flagrante das pessoas que venderem ou fornecerem bebida alcoólica a menor de 18 anos. A criança ou adolescente que for encontrada ingerindo bebida alcoólica deverá ser encaminhada aos pais ou responsáveis, mediante termo de responsabilidade.

Já os conselheiros tutelares devem oferecer todo o suporte necessário aos agentes responsáveis pela fiscalização dos locais e representar o comerciante ou pessoa que vender ou entregar bebida alcoólica a criança ou adolescente.

A Prefeitura deve orientar todos os fabricantes, distribuidores e comerciantes cadastrados a não comercializarem bebidas alcoólicas a menores de 18 anos. Igualmente deve, por meio da Guarda Municipal, realizar a fiscalização para coibir as irregularidades.

CAMPANHA 

Outra orientação é referente à promoção de campanha de conscientização, com o apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), que utilize cartazes, faixas e panfletos alertando sobre a proibição de entrega ou fornecimento de bebida alcoólica ou qualquer outra substância que cause dependência química a menores de 19 anos.

O material deve alertar que tal prática constitui crime, com pena prevista de detenção de dois a quatro anos, além do pagamento de multa, conforme estabelece o ECA.

MPMA oferece Denúncia contra seis policiais militares



Ocorrência foi registrada em 2013 e teve como vítima uma mulher

O Ministério Público do Maranhão ofereceu denúncia, no último dia 25, contra seis policiais militares por denunciação caluniosa, abuso de autoridade e por trazerem consigo drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar.

Os denunciados são: o major Antônio José Ferreira dos Santos, conhecido como Major Ferreira; o 2º tenente Eduardo Evangelista Nunes Ferreira; o 3º sargento Hélio Coelho Serra; o cabo Dionízio da Ponte Falcão Cabral e os soldados Marcos Venilson Viana Costa e João Raimundo Pinto Botelho.

Os fatos que motivaram a Denúncia ocorreram no dia 26 de julho de 2013, em Viana, tendo como vítima Airis Aita Silva Moura. Conforme o inquérito policial, o Major Ferreira, no momento em que saía do Posto Vinólia, no seu carro particular por volta das 2h30 da madrugada, com outros dois homens não identificados, deu uma buzinada ao passar pela vítima, que esperava um mototáxi.

Irritada, ela respondeu com alguns xingamentos. Na sequência, o policial retornou e se dirigiu na direção de Airis Aita, aplicando-lhe um tapa no rosto e gritando para que ela o respeitasse.

Não satisfeito, o Major Ferreira ligou para o quartel da Polícia Militar requisitando a presença de reforço policial. Em poucos minutos, chegaram duas viaturas ao local com os outros policiais denunciados. “Durante o ocorrido, o major falou para a vítima que ia lhe dar um ‘forjado’, para que ela aprendesse a lhe respeitar, momento em que apresentou uma faca e nove papelotes de maconha, para simular que a vítima estivesse traficando drogas”, relata o texto da denúncia do Ministério Público.

Ainda conforme o inquérito, Airis Aita foi colocada em uma viatura e conduzida até o quartel da Polícia Militar de Viana. No percurso, os policiais proferiram ameaças e agressões verbais contra a vítima. Somente duas horas depois do ocorrido no posto, às 4h30 da madrugada, a vítima foi conduzida para a delegacia, com o início das investigações sobre tráfico de drogas.

Na ocasião, Airis Aita revelou que conseguiu gravar com seu celular, em áudio, o momento da abordagem do Major Ferreira, que o chama de “vagabunda” e afirma que iria forjar um flagrante atribuindo-lhe a propriedade de nove papelotes de maconha. O laudo de exame pericial em áudio, com degravação, foi juntado ao inquérito.

OS CRIMES

De acordo com a denúncia do Ministério Público, assinada pelos promotores de justiça Gustavo de Oliveira Bueno, que responde pela 1ª Promotoria de Viana e é titular da 2ª, Marco Aurélio Rodrigues e Klycia Castro de Menezes, integrantes do Gaeco – Grupo Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas –, os denunciados infringiram o artigo 339 do Código Penal (denunciação caluniosa); artigo 4º, “h”, da Lei 4.895/65 (abuso de autoridade); e o artigo 33 da Lei 11.343/06 (posse ilegal de drogas).

Homem flagrado vendendo aves silvestres é denunciado pelo Ministério Público



O Ministério Público do Maranhão ofereceu denúncia, em 14 de fevereiro, contra o aposentado José Ribamar Sousa por ter sido flagrado vendendo 38 jaçanãs mortas. O flagrante ocorreu em maio do ano passado, no bairro do São Francisco, em São Luís.

Ele foi denunciado por vender aves da fauna silvestre sem autorização legal. O aposentado foi abordado pela Polícia Militar e confessou que não foi a primeira vez que revendia e também sabia da ilegalidade.

Por meio do Auto de Infração, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais, Sousa foi multado e os animais foram apreendidos.

A promotora de justiça Márcia Lima Buhatem, respondendo pela 8ª Promotoria de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente, Urbanismo e Patrimônio Cultural de São Luís, pediu ao Poder Judiciário que condene José Ribamar Sousa pela prática de expor à venda espécie da fauna silvestre, crime previsto na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98).

Homem é condenado a pena de reclusão e multa por furto de cabos elétricos



O juiz Josemilton Silva Barros, respondendo pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Timon, condenou um homem a prestar serviços à comunidade e ao pagamento de R$ 500,00, pelo crime de furto de cabos de cobre da subestação da CEMAR (Companhia Energética do Maranhão), ocorrido no dia 23 de março de 2014, naquela cidade.

O juiz fixou a pena em dois anos de reclusão, a ser cumprida em regime aberto, e pagamento de vinte dias/multa calculados em 1/30 do salário mínimo vigente na época dos fatos. Como não havia casa do albergado em Timon, o juiz substituiu a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direitos: prestação de serviços comunitários e depósito de R$ 500,00 em conta bancária gerida pela 3ª Vara Criminal, responsável pela execução penal.

Segundo a sentença, o crime foi descoberto quando o homem foi flagrado dentro das instalações da subestação da CEMAR, pelo vigilante que trabalhava no local, depois de ter arrombado duas grades e duas portas, cortado e separado os cabos de cobre do aterramento dos transformadores da subestação, que alimenta a energia distribuída na região.

DEFESA - Após acionada a polícia e levado à delegacia, o acusado negou a prática do crime e afirmou que entrou na CEMAR “para caçar passarinho”.

Após verificar as provas colhidas pela polícia, no inquérito policial, e produzidas na fase judicial, e atestar o relato das testemunhas, o acusado foi considerado culpado pelo crime de “furto qualificado” - praticado com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa” (artigo 155, parágrafo 4º, inciso I, do Código Penal), combinado com o artigo 14, inciso II - “tentado, quando iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente”.

O juiz considerou, na dosagem da pena, fatores como o réu ser primário; ter cometido o delito por interesse em enriquecer à custa do esforço e do patrimônio alheio e lucro fácil e, ainda, o fato de o delito ter sido praticado na manhã de um domingo, que, por não ser dia e horário comercial teria sucesso, o que justifica a aplicação da pena-base além do mínimo legal.

Vereador Fernando Muniz assume presidência da Câmara e realiza sessão solene



Quem foi à Câmara de Vereadores de Paço do Lumiar na manhã desta sexta-feira (8) presenciou bate-boca e troca de insultos entre vereadores. Um grupo aliado do vereador Marinho do Paço tentou mas não conseguiu impedir que o vereador Fernando Muniz assumisse a presidência e realizasse a sessão de abertura dos trabalhos da nova legislatura.

O grupo alegou que mesmo a Justiça tendo anulado a eleição realizada pelo vereador Marinho não deixou claro na sentença quem deve assumir a presidência da casa. Eles afirmam que recorreram da decisão e a corte não teria se manifestado ainda sobre o recurso.

Vereadores ligados a Muniz contestam a versão do grupo e afirmam que tanto a corte estadual quanto a federal já se manifestaram sobre o caso. Eles exibiram copias de decisões do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) validando a eleição de Fernando Muniz e de uma decisão do ministro Dias Toffoli (STF) datada do dia 31 de janeiro e publicada no Diário de Justiça Eletrônico nessa quinta-feira (7) que rejeita o recurso interposto por Marinho pedindo a cassação da decisão que anulou sua eleição.

Para os vereadores, existem decisões judiciais suficientes que asseguram a Fernando Muniz o direito de assumir a presidência da Câmara. O que existe, segundo eles, é uma tentativa dos integrantes da chapa liderada por Marinho do Paço de procrastinar e tumultuar o processo.  

De acordo com um vereador, que prefere o anonimato por medo de represália, a disputa pela presidência da Câmara se acirrou depois que a eleição foi judicializada.

Na última sexta-feira (1) os vereadores Miau Oliveira e Wagner Sousa trocaram tapas e pontapés. Na manhã de hoje (9) quando chegaram à Câmara os vereadores encontraram a porta que dá acesso ao plenário fechada.

Só depois da chegada de um chaveiro os vereadores puderam entrar e realizar a sessão.

A Polícia Militar permaneceu na Câmara durante toda a sessão para garantir a segurança dos vereadores, funcionários e de quem estava na galeria.  

Maranhão vai criar memorial para policiais e bombeiros mortos em combate

O anúncio foi feito nesta terça-feira (11), no lançamento da campanha “Dezembro Cinza” (Fotos: Josy Lord)

Policiais civis, bombeiros e policiais militares mortos em razão da profissão terão dois memoriais denominados “Praça dos heróis maranhenses das forças de segurança”. O anúncio foi feito nesta terça-feira (11), na cerimônia de lançamento da campanha “Dezembro Cinza”, no auditório do Fórum Des. Sarney Costa (Calhau).

A campanha, instituída por lei estadual em 2018, além de homenagear os policiais, procura manter viva a memória desses profissionais assassinados em virtude do trabalho que desenvolviam.

O evento, organizado pela Polícia Militar do Maranhão e o Instituto Soldado Fernandes Pantera, reuniu, no auditório Desa. Madalena Serejo, autoridades civis e militares, oficiais e praças, familiares dos policiais mortos, além de magistrados e servidores do Judiciário.

Durante a cerimônia, algumas autoridades foram homenageadas com o laço cinza. Antônia Maria Póvoas, mãe do sargento Antonilson Póvoas que foi assassinado em agosto deste ano, recebeu, em nome dos demais familiares de vítimas, o laço símbolo da campanha.

O corregedor geral de Justiça, desembargador Marcelo Carvalho, elogiou a iniciativa da Secretaria de Segurança Pública e do Comando da Polícia Militar de criar os memoriais. “Vocês são gigantes”, disse, dirigindo-se aos oficiais e praças presentes na solenidade. “Aos familiares dos mortos, quero dizer que esses policiais serão tratados como heróis”, afirmou. O corregedor também destacou a parceria do Judiciário com o Governo do Maranhão para a criação da nova Central de Inquéritos e Custódia.

O secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, explicou que o memorial em homenagem aos policiais civis será instalado na sede da secretaria. O memorial dos bombeiros e policiais militares funcionará no prédio do Comando Geral a PMMA.

“Este momento não é só de homenagens. É para lembrarmos desses policiais que o crime, a maldade humana tirou de nós”, afirmou. Ele lembra que no final de 2014, antes de assumir o cargo, recebeu uma lista com 22 nomes de policiais assassinados naquele ano. “Criminosos que atacarem policiais só terão um fim: perder para a força do Estado. Quem tombará serão os bandidos, não os policiais. E será este comando que vamos manter até o final da nossa gestão”, garantiu o secretário.

O comandante geral da PMMA, coronel Jorge Luongo, saudou a memória dos policiais mortos em combate. “Os policiais são homens e mulheres que trabalham diuturnamente para garantir a segurança do nosso estado”, disse.

O juiz José Edilson Caridade, representando a diretora do Fórum de São Luís, juíza Diva Maria de Barros Mendes, solidarizou-se com os colegas de farda e familiares dos policiais assassinados. “Esses heróis ofereceram seu bem maior – suas vidas – em prol de uma sociedade mais ordeira, mais justa. Na memória afetiva de todos nós, esses heróis nunca serão esquecidos”, finalizou.

“Meu filho me deixou um dever de casa, que foi criar o instituto, que acabou recebendo o nome dele em virtude de sua morte. Foi ele que criou o ‘Dezembro Cinza’ e eu, como mãe, coloquei em prática”, disse emocionada Tati Fernandes, presidente do Instituto Soldado Fernandes Pantera. Foi da entidade a proposta de criação da campanha instituída pela lei estadual nº 10.790 de 24.01.2018. O soldado James de Oliveira Fernandes foi assassinado aos 32 anos, após confronto com criminosos, na cidade de Arari-MA.

Jefferson Portela informou que apresentará na reunião dos secretários estaduais de Segurança Pública, em janeiro de 2019, a proposta de instituição do “Dezembro Cinza” em todas as unidades da federação, para reconhecer como heróis os policiais mortos em atividade e enaltecer esses profissionais.

Presentes na cerimônia de laçamento da campanha também os juízes Manoel Matos, Nelson Rego, Ana Maria Almeida, Alexandre Abreu, Reinaldo de Jesus e José Américo Abreu; o delegado geral da Polícia Civil, Leonardo Diniz; o subcomandante da PMMA, coronel Pedro de Jesus Ribeiro; a presidente da Comissão de Direito Militar da OAB-MA, Ana Carina Castro; e o diretor de Segurança Institucional do TJMA, tenente-coronel Alexandre Nunes.

Programação - Nesta quarta-feira (12), às 18h50, no Santuário de São José de Ribamar, será realizado culto ecumênico para os policiais e bombeiros mortos em combate. Haverá, ainda, ato de posicionamento das cruzes que serão fincadas em local público simbolizando o número de policiais mortos no Maranhão.

Polícia Militar do Maranhão comemora 182 anos

Policiais do BPchoque recebem medalhas
Como parte das comemorações de seus 182 anos a Polícia Militar do Maranhão realizou na manhã desta sexta-feira (15), no Quartel do Comando Geral, no Calhau, solenidade de condecoração dos policiais militares com medalhas por tempo de serviço e de mérito operacional, além da maior comenda da corporação Medalha Brigadeiro Falcão.

Durante o evento, militares do Batalhão de Choque (BPchoque) também foram agraciados com medalhas por tempo de serviço.

Segundo o Comandante do BPchoque, Tenente-Coronel Wellington Araújo, para receber a medalha o policial precisa ter uma conduta funcional e particular considerada exemplar para a corporação.

“Não basta apenas o tempo de trabalho e sim o empenho e honra empregada nas atividades em prol da população”, disse.


O Subcomandante do BPchoque, Major Adonias, desejou sucesso aos homenageados e pediu que tal comenda seja um motivo a mais para trabalharem ainda com mais afinco no objetivo de bem servir à sociedade.

Coronel Roberto Filho é o novo chefe de Comunicação da PMMA

Coronel Roberto Filho

Kamilla Rodrigues

O Tenente Coronel Roberto Filho é o novo chefe da comunicação da Polícia Militar do Maranhão.

Ele foi nomeado na última quarta-feira (16) pelo comandante Coronel Luongo. Roberto Filho está há 28 anos na corporação.

Seu ultimo comando foi o Batalhão de Polícia de Turismo (BPtur), onde permaneceu por mais de quatro anos.